A Estrada apresenta uma crônica sobre o tempo da existência do
autor desde os primórdios até os dias atuais, apresentando casos ilus

trativos envolvendo o profissional cirurgião plástico, demonstrando,
ao leigo, característica do médico, despojada das qualidades positivas
e negativas que, por diversos motivos, a sociedade lhes atribui.
De uma forma leve, por vezes até hilária, são descritas situações
especiais vividas na prestação do serviço médico e seus desdobramen

tos, baseadas em fatos reais que chegaram ao conhecimento do autor.
O livro pode ser dividido em fases distintas, cujo primeiro trecho é
caracterizado por uma época de ensino público de excelência e uma
juventude sadia vivida sem preconceitos, sem medo e sem culpados,
vivida com alegria e união, configurando paisagens importantes mar

cadas em nossa memória. O trecho seguinte já nos apresenta as la

deiras, os segmentos escorregadios, alguns por demais estreitos, de
difícil passagem, onde muitos ficaram para trás, e os que seguiram adiante o fizeram de forma significativamente modificada.
Embora muito raramente apresente longas partes em declive, o ensinamento adquirido firmará a base consistente na melhor pavimentação do trajeto.
Finalmente, todo esse percurso tem o propósito de fazer do leitor um companheiro nessa jornada, mostrando a vivência do profissional médico nos principais trechos da “Estrada”