Poemas de Um Advogado Constitucionalista, como o próprio nome diz, é uma obra em que se fundem arte e ciência, no caso, a arte da Poesia e a ciência do Direito, no sentido de conjurar, não o achismo, nem o proselitismo, nem o fanatismo, mas, toda a formação do autor de titulado especialista e mestrando em Direito, da qual recebeu o ensinamento de que “a arma do advogado é a palavra, o papel e a caneta”, para travar a sua batalha civilizada e conceitual contra o que chama de gangrena moral do tecido social, mas, que pode atender pelo nome que for preferido como crise ética, dissolução dos costumes, subversão ou até mesmo perdição dos valores, etc, etc. De modo que a obra não pode ser classificada exatamente como obra jurídica, por força de sua estruturação predominantemente poética e artística, porém, não pode ser classificada somente como obra literária porquanto não perde a missão jurídica de repensar e rediscutir a sociedade, reitera-se, não à luz de convicções pessoais, políticas ou religiosas, mas, à luz de toda a formação do autor de titulado especialista e mestrando em Direito. Vale, ainda, dizer que nos 5 primeiros poemas da obra, o autor rende grata e carinhosa homenagem à sua mãe, à sua dinda, ao seu pai, ao seu dindo e ao seu amor eterno. Nestes mais de 1570 versos e nestas mais de 200 páginas, o autor faz o seu apelo e sua evocação ao Estado Democrático de Direito, como aquele que, embora Democrático, permanece um Estado que impõe deveres junto aos garantidos direitos, portanto, como aquele que é conceitualmente livre, mas, não libertino. Ainda, neste milhar e meio de versos e nestas duas centenas de páginas, o autor também faz seu apelo e sua evocação à consciência pública, à causa humana, aos sentimentos, aos pensamentos e às virtudes, nos sentidos mais sublimes das respectivas expressões, para que persistam, resistam e, enfim, existam, triunfantes ao grau que fará a posteridade lembrar esta obra não como um livro de problemas, mas, como um livro de poemas.