“Sem suportar a tensão do jogo, danei a chorar”.
“E o urubu, com a bandeira solidária aos pés, completou o voo triunfal ao redor do anel do Maracanã”.
“Um êxtase total, algo único, especial, uma situação que nunca mais vivenciei”.
“E aí, passamos o jogo urrando e empurrando o nosso esquadrão, como se fosse a volta do rolo compressor”.
“liguei o rádio. Não tocou Jacob. Nem sinal de chorinho. O ritmo antigo e ultrapassado. Na TV, jogadores alvinegros chorando. Um vestiário em prantos. Foi-se o chorinho, mas permaneceram os chorões”.
“Deixa comigo, porque se todo domingo é dia de futebol, aquele seria nosso”.
“Aquela gente não parava de cantar, numa incrível animação, irresistível. A escolha de minha alma de torcedor estava feita”.
“Um grito, uma paixão enlouquecedora, que nos faz esquecer, nem que seja por instantes, da cidade partida e desigual”.
“O Flamengo é como o ar, como o oxigênio que respiramos. Sem ele não seria possível viver”.
“Graças a meu pai, sou Flamengo e graças ao Flamengo tenho as melhores lembranças de meu pai e as revivo agora com meus filhos”.
“Foram longos minutos de insanidade e loucura”.
“Na disputa de penalidades, penalizada me sentia eu, com requintes de tortura. O sofrimento da expectativa beirava o insuportável. Meus olhos cegos às cobranças miravam fixamente o anel iluminado em vermelho e preto, conectados ao poder do Santo das Causas Impossíveis”.