Muitas vezes me critico pela maneira como meus olhos veem as coisas e a forma como meu cérebro as interpreta, tão diferente da maioria das pessoas. Eu vejo detalhes tão claros que, para muitos, não existem, porque a sensibilidade de meus olhos e da minha mente cria cenários, associa situações, produz tantas imagens e as torna muito reais.
Antes dos 7 anos de idade, quando ainda não sabia ler ou escrever, eu brincava com a criatividade inventando cenários e histórias. Depois de alfabetizado os professores me olhavam diferente quando liam minhas redações e faziam questão que eu as lesse para toda a classe, algumas vezes ao ajudar colegas que estavam mal nessa disciplina eu fazia a tarefa de casa para eles escrevendo suas redações, mas, antes de a professora finalizar a leitura, ela sabia que eu as havia escrito, que aquelas histórias de prender a atenção por quem as liam eram minhas. Então, a verdade aparecia, e minha tentativa de ajudar os colegas ia toda por água abaixo.
Os poemas que compõem esse livro foram escritos pela caneta, mas antes, criados por pensamentos inspirados, impulsionados por um coração que a cada batida se apaixona ainda mais pela vida e pela vontade de viver, coração esse que se encontra sempre saudável por buscar a Deus, por
cultivar a verdadeira fé ensinada pelas Escrituras Sagradas.